Validação Científica

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O que é o Campo de trabalho aonde as Constelações Sistêmicas se mostram?

 

Quando se usa a palavra campo de trabalho, a que estamos nos referindo na Constelação Familiar?

 

O conceito de campo foi introduzido no trabalho com as Constelações Familiares, quando, através das suas observações iniciais, Bert Hellinger, percebeu padrões de comportamento entre gerações que não haviam convivido entre si.

 

Ele via de forma fenomenológica como estes padrões se repetiam em gerações posteriores sem que houvesse anteriormente a convivência entre elas, como um tataraneto, por exemplo, repetindo o comportamento do seu tataravô sem mesmo nunca tê-lo visto.

 

Como o trabalho é puramente fenomenológico, Bert Hellinger observou que quando colocava poucos representantes e sentia o campo por mais tempo, captava mais informações e o trabalho foi sendo cada vez mais ampliado e aprofundado.

 

Ele se colocava, enquanto Constelador Sistêmico, a serviço do campo e ia aguardando os movimentos e as frases advindas dele. Quase sem interferir nas dinâmicas ocultas que iam sendo apresentadas pela Inteligência da Alma Familiar do Consultante, percebia que a Alma familiar se descortinava à sua frente durante a Constelação Familiar.

 

Foi assim que ampliou seu trabalho para as Constelações da Alma e mais além, em pouco tempo se viu trabalhando com as Constelações do Espirito ou Multidimensionais.

 

Este conceito de campo foi observado por Hellinger quando Constelava a situação trazida pelo Consultante. Este conceito já existia e foi ampliado pelo biólogo e bioquímico Rupert Sheldrake.

Cientista e autor de vários livros, Rupert, desenvolveu uma teoria chamada de Campos Morfogenéticos.

 

Este estudo explica os fenômenos que mostram como alguns padrões familiares se repetem ao longo de gerações, ou seja, como formas e padrões de comportamentos ocorridos no passado influenciam as gerações no aqui e agora, ou seja, no tempo presente.

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Sheldrake defende a hipótese que veio revolucionar a biologia contemporânea: a  Ressonância Mórfica e explica que as mentes de todos os indivíduos de uma mesma espécie, o que inclui o homem, encontram-se ligadas, formando uma parte de um mesmo campo mental planetário.

 

Ele denominou esse campo mental de Campo Morfogenético. Este campo atua afetando as mentes dos indivíduos e as mentes dos indivíduos também afetam o campo, a comunicação é bilateral. Podemos ver como isso atua na Constelação Familiar.

Para ilustrar o conceito da Ressonância Mórfica, que aparece também na Constelação Familiar,  conta-se uma estória. Há duas versões dela, alguns contam a das batatas e outros contam a com cocos.

 

Havia duas ilhas, A e B. Ambas eram habitadas por macacos da mesma espécie. Como viviam separados, não se comunicavam e não tinham nenhum contato.

 

Tinham como hábito, quebrar cocos para consumi-los. Em um determinado momento um dos macacos da Ilha A descobre uma forma mais fácil de quebrar cocos, o que lhe permite um melhor aproveitamento do fruto, tanto da água como da polpa.

 

Por imitação, os demais macacos da ilha, começaram a imitá-lo e quando o centésimo macaco da ilha A repetiu o comportamento, os macacos da ilha B, começaram a fazer o mesmo, alterando o padrão de comportamento de todos os macacos desta mesma espécie dali em diante. Quando as reconfigurações das Ordens do Amor são feitas na Constelação Familiar é possível alterar as informações do Campo Familiar.

 

Estava assim, estabelecido, um novo padrão comportamental e o conhecimento da nova forma de quebrar os cocos se incorporou aos hábitos de todos os macacos da mesma espécie.

 

Esta hipótese é proposta por Rupert, que defende que estas estruturas, chamadas campos mórficos, se estendem no espaço-tempo moldando no presente às formas e comportamentos dos organismos da mesma espécie, vivenciados por eles no passado.   Estas mesmas estruturas são representadas e trazidas na Constelação Familiar.

 

Bert Hellinger observou que a ressonância mórfica podia ser aplicada à memória coletiva familiar que a compartilha por todos os membros do seu clã, tendo ou não convivido entre si.

 

Esta memória é atemporal e aparece na Constelação Familiar.

 

O padrão se repete de geração em geração e pode ser observado nas constelações. Pode-se perceber que ao reconfigurar o sistema, todos os familiares são beneficiados, o efeito pode ser imediato e pode continuar se manifestando e atuando, por até dois anos após a constelação familiar, ressoando na memória de todo sistema familiar, inclusive das gerações vindouras.

 

Assista ao Vídeo e conheça as Validações Científicas que ancoram o trabalho com as Constelações.

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